Pontos-chave

• O ouro é um metal precioso, brilhante e raro, valorizado historicamente por sua beleza e durabilidade.
• É usado em joias, investimentos e indústrias, como eletrônico, devido à sua condutividade.
• A mineração de ouro pode causar impactos ambientais, como poluição e desmatamento, especialmente na Amazônia.
• Pesquisas sugerem que o preço do ouro varia com fatores econômicos, sendo R$ 607,69 por grama em 27 de maio de 2025.
• Há controvérsias sobre os métodos de degradação, com debates sobre sustentabilidade e impactos sociais.

Introdução

O ouro é um elemento químico fascinante, conhecido por seu brilho amarelo e sua raridade, sendo um símbolo de riqueza ao longo da história. Este texto explora suas propriedades, usos, importância econômica e os desafios ambientais associados à sua degradação.

Propriedades e Usos

O ouro (símbolo Au, número atômico 79) é um metal de transição, denso (19,3 g/cm³) e altamente maleável, podendo ser transformado em fios ou folhas finas. É inerte, resistente à corrosão, e usado em joias, devido à sua beleza, e em eletrônica, por sua condutividade elétrica. Também serve como investimento, sendo considerado um ativo seguro em crises econômicas.

Impactos Ambientais

A mineração de ouro, especialmente em áreas como a Amazônia, pode levar ao desmatamento, à poluição dos rios com mercúrio e à destruição de habitats. No Brasil, garimpos ilegais agravam esses problemas, gerando debates sobre regulação e sustentabilidade.

Preço Atual

Em 27 de maio de 2025, o preço do grama do ouro era de aproximadamente R$ 607,69, influenciado pela oferta, demanda e fatores globais, como inflação e taxas de juros.

Relatório Detalhado

O ouro, um metal precioso com um papel central na história e na economia global, é objeto de fascínio há milênios. Este relatório detalha suas propriedades, usos, impactos ambientais e contexto econômico, com base em informações atualizadas e relevantes.

Introdução e Contexto Histórico

O ouro, derivado do latim “aurum” (brilhante), é um elemento químico com número atômico 79 e símbolo Au. Desde a antiguidade, como evidenciado por artefatos egípcios de 2600 aC, foi valorizada por sua beleza e raridade. Civilizações como os egípcios, gregos e romanos o obtiveram em ornamentos e como padrões financeiros, sendo centrais no sistema do padrão-ouro até suas substituições por moedas fiduciárias no século XX. Sua cor amarela metálica, densidade elevada e resistência à corrosão o torna único, sendo um dos primeiros metais trabalhados pela humanidade.

Propriedades Químicas e Físicas

O ouro é classificado como um metal de transição, pertencente ao grupo 11 da tabela periódica. Suas propriedades incluem:

• Estado físico: Sólido à temperatura ambiente.
• Ponto de fusão: 1064,18 °C.
• Ponto de ebulição: 2856 °C.
• Densidade: 19,3 g/cm³, uma das mais altas entre os elementos.
• Maleabilidade e ductilidade: Uma grama pode ser esticada em um fio de 3 km ou laminada em uma folha de 70 cm².

Quimicamente, é altamente inerte, não reagindo com a maioria dos agentes, exceto em água régia (mistura de ácido nítrico e clorídrico) ou soluções de cianeto, usadas na fraqueza. Sua configuração eletrônica ([Xe] 4f¹⁴ 5d⁹ 6s²) e baixa reatividade o tornam ideal para aplicações diversas.

Ocorrência Natural e Extração

O ouro ocorre principalmente em estado nativo, encontrado em depósitos de quartzo, depósitos aluviais e minerais como calaverita (telureto de ouro). Sua formação natural é resultado de eventos cósmicos, como colisões de estrelas de nêutrons, conforme sugerido por estudos recentes. A extração envolve mineração a céu aberto ou subterrânea, com processos como lixiviação por cianeto e redução com zinco.

Os principais produtores globais em 2020, segundo dados de Produção de Ouro por País , foram:

Classificação	País	Produção (toneladas)
1	China	380
2	Austrália	325
3	Rússia	305
4	Estados Unidos	200
5	Canadá	175
6	Gana	142
7	Indonésia	139
8	Peru	128
9	México	111
10	Cazaquistão	107
11	África do Sul	105
12	Brasil	90

O Brasil, com 90 toneladas em 2020, tem uma rica história de mineração, especialmente no ciclo do ouro do século XVIII, com impacto significativo no desenvolvimento econômico colonial.

Usos e Aplicações

O ouro tem uma ampla gama de aplicações:

• Joalheria: Representa cerca de 50% do consumo global, devido à sua beleza e durabilidade. Ligas com prata e cobre (como ouro 18 quilates, 75% ouro) são comuns para aumentar a resistência.
• Investimento: Cerca de 40% é usado como reserva de valor, em barras, moedas (como o Krugerrand) e ETFs. É visto como um hedge contra a inflação, com os mercados centrais em Londres, Zurique e COMEX.
• Indústria: 10% é enviado em eletrônica (conectores, circuitos), devido à condutividade elétrica (45,2×10⁶ S/m) e resistência à corrosão. Também é usado em blindagens infravermelhas, como em trajes espaciais, e em medicina, como crisoterapia para artrite.

Curiosamente, folhas de ouro são usadas em alimentos e bebidas em algumas culturas, e o isótopo ouro-198 (meia-vida de 2,7 dias) é aplicado em tratamentos contra câncer.

Importância Histórica e Econômica

Historicamente, o ouro foi essencial em sistemas cobradores, operados como base para moedas até o abandono do padrão-ouro em 1971. Atualmente, seu preço é influenciado pela oferta, demanda, taxas de juros, inflação e eventos geopolíticos. Em 27 de maio de 2025, o preço do grama do ouro era de R$ 607,69, conforme Cotação do Ouro Hoje , refletindo cotações internacionais ajustadas ao real. No Brasil, o mercado físico é operado pela BM&F, com preços garantidos para Londres e Nova York, variando ±2%.

Impactos Ambientais da Mineração de Ouro

A mineração de ouro tem impactos ambientais, incluindo:

• Desmatamento e destruição de habitats: A remoção de solo e rochas ambientais ambientais, como na Amazônia, onde garimpos prejudiciais causam perda de biodiversidade, conforme destacado em Ouro: usos e impactos socioambientais .
• Poluição: O uso de mercúrio e cianeto contamina rios e solos, afetando a saúde humana e a vida selvagem. No Brasil, especialmente no Pará e Mato Grosso, a mineração causa poluição hídrica, com sedimentos estimados em 7 milhões de toneladas anuais na bacia do rio Tapajós.
• Emissões: Equipamentos de mineração emitem gases de efeito estufa, contribuindo para mudanças climáticas.

Esses impactos geram debates sobre sustentabilidade, com esforços para garimpos regulares e promoção de mineração responsável, embora a fiscalização, especialmente na Amazônia, seja frequentemente ineficaz.

Curiosidades e Detalhes Adicionais

• Origem cósmica: Formado em colisões de estrelas de nêutrons, o ouro tem uma origem celestial, reforçando sua aura mística.
• Maleabilidade extrema: Uma grama pode ser esticada em um fio de 3 km ou laminada em uma folha de 0,1 µm de espessura, cobrindo 70 cm².
• Uso espacial: Reflete infravermelho, sendo usado em viseiras de capacetes de astronautas para proteção contra radiação.
• Presença na natureza: Encontrado em concentrações baixas, como 0,1–2 µg/kg na água do mar, tornando a deficiência econômica limitada.

Conclusão

O ouro permanece um elemento de grande valor, tanto cultural quanto econômico, com aplicações diversas e um papel crucial em investimentos. No entanto, seus impactos ambientais, especialmente na mineração, bloqueiam a atenção para garantir práticas sustentáveis. Em 27 de maio de 2025, seu preço de R$ 607,69 por grama reflete sua relevância no mercado global, enquanto desafios como poluição e desmatamento continuam a gerar debates sobre seu futuro.